A página de Facebook da Associação Raríssimas, que este domingo se encheu de comentários negativos contra a presidente Paula Brito Costa na sequência da reportagem da TVI que mostra como a responsável levou uma vida de luxo à conta do dinheiro público que chegava à associação, foi eliminada da rede social. Também o site da associação continua em baixo.

Página de Facebook da Raríssimas inundada de comentários e avaliações negativas

Uma pesquisa pelo nome da associação na rede social já só devolve um resultado: o da delegação do Algarve. E mesmo essa página já está inundada de comentários negativos e insultos contra Paula Brito Costa.

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A página da associação poderá ter sido apagada intencionalmente pela própria Raríssimas ou então pode ter sido temporariamente desativada devido ao elevado número de críticas negativas e denúncias que recebeu nas últimas horas.

Este fim de semana, a TVI divulgou uma reportagem que mostra como a presidente da associação sem fins lucrativos usou fundos da Raríssimas (que recebeu mais de 1,5 milhões de euros, dos quais metade são subsídios estatais) para levar uma vida de luxo.

Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios públicos para fazer vida de luxo

Vários ex-funcionários confirmaram à reportagem da TVI, mostrando inclusivamente documentos que dão conta de transações alegadamente ilícitas que terão beneficiado a presidente desta associação sem fins lucrativos dedicada aos cuidados de portadores de doenças pouco comuns.

Vestidos de alta costura, marisco e inúmeras deslocações são algumas das despesas que aparecem associadas ao cartão de crédito da associação que está em nome de Paula Brito Costa.

Também o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, que tutela os apoios a estas instituições, aparece envolvido no caso, tendo sido alertado para as irregularidades pelo menos desde outubro. Contudo, nada fez relativamente ao caso.