Dois inspetores da Segurança Social estiveram, esta quarta-feira, naquele que é o maior projeto da Raríssimas — a Casa dos Marcos, na Moita, no distrito de Setúbal. A notícia avançada pelo Observador foi já confirmada pelo dirigente da Raríssimas, Nuno Branco. Esta visita, pouco depois da hora de almoço, decorreu na sequência da reportagem da TVI de sábado que revela alegadas irregularidades na gestão financeira da instituição por parte da agora ex-presidente da Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras, Paula Brito e Costa.

“Estiveram a indicar o tipo de formalidades necessárias”, explicou Nuno Branco, acrescentando que “ainda esta semana” começará a inspeção e que já amanhã, quinta-feira, estará na Casa dos Marcos “uma equipa para conhecer as pessoas que lhe darão as informações necessárias”. O membro da direção da Raríssimas, da delegação do Norte, mas que esteve esta quarta-feira na Moita, disse que “à partida [a inspeção] será feita apenas e só aqui [na Casa dos Marcos] porque é onde estão os serviços administrativos”.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social já tinha dito, na passada segunda-feira, em conferência de imprensa, que tinha pedido uma inspeção urgente ao funcionamento da Raríssimas, dado o “o justificado alarme” provocado pela divulgação destas alegadas irregularidades. Vieira da Silva explicou que uma equipa da Inspeção Geral da Segurança Social iria avaliar globalmente todas as dimensões da instituição e “retirar daí todas as ilações necessárias”.

Oito perguntas para entender a polémica da Raríssimas

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR