Angola vai encerrar, a partir do início do próximo ano, algumas embaixadas devido à crise financeira que o país atravessa, optando por representações regionais, informou esta quinta-feira o chefe da diplomacia angolana.

Manuel Augusto, que falava esta quinta-feira à imprensa à margem da reunião do conselho diretivo do Ministério das Relações Exteriores, referiu que o país se fará representar a nível das diversas regiões por uma embaixada e não por várias como acontece até agora.

“Não podemos manter embaixadas e consulados com o pessoal a passar dificuldades”, disse Manuel Augusto, referindo-se à crise financeira que Angola vive desde finais de 2014 com a forte quebra das receitas com a exportação de petróleo devido à redução da cotação internacional do barril de crude.

Segundo o ministro, essa medida decorre no âmbito da reestruturação daquele ministério, que tem em curso um inquérito sobre irregularidades nas áreas dos recursos humanos e no Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior.

O governante angolano referiu que com as conclusões do referido inquérito, prevista para os próximos dias, ficará facilitada a tomada de medidas que se afigurarem adequadas.

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