Mias de 330 passageiros do navio Independence of the Seas foram infetados com um norovírus dois dias depois de o cruzeiro ter saído do Porto Everglades, em Miami, EUA. Este vírus é normalmente transmitido por água ou alimentos contaminados, sendo uma das principais causas de gastroenterites.

Na quinta-feira, a companhia Royal Caribbean distribuiu uma carta a informar os passageiros sobre o surto, na qual se podia ler que, “por precaução, implementámos procedimentos de higiene melhorados, conforme recomendado pelo Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) e Agências para a Saúde Pública”.

A carta aconselhava os passageiros a lavar sempre as mãos antes das refeições e a pedir ajuda médica a quem tivesse sintomas como náuseas, vómitos ou diarreia. A partir do momento em que os passageiros começaram a queixar-se com os sintomas, a maior parte dos empregados passou a utilizar luvas.

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Normalmente, os sintomas aparecem entre 12 a 48 horas depois de a pessoa estar exposta ao vírus, de acordo com o CDC, e normalmente desaparecem entre um a três dias depois.

Se está doente com norovírus, pode sentir-se extremamente doente e vomitar ou ter diarreia várias vezes por dia”, afirmou o CDC.

Razão pela qual, num cruzeiro a contaminação pode ser ainda mais desconfortável e difícil de curar, já que num ambiente como este, o vírus é muito mais facilmente transmitido, porque a todo o momento as pessoas podem estar em contacto com alguém infetado, devido às áreas partilhadas.

Mas o Independence of the Seas não foi o único cruzeiro desta companhia a ser afetado por um surto como este: mais de 200 pessoas que estavam a bordo do cruzeiro Ovation of the Seas, que fazia a rota de Sydney para Singapura, ficaram doentes e cinco tiveram de ser hospitalizadas, com os mesmos sintomas.