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Foto de menina a beber água de um charco torna-se viral e provoca indignação

Este artigo tem mais de 5 anos

Uma fotografia de uma menina a beber água de um charco, na Argentina, provocou indignação. Chegou a milhares de pessoas através das redes sociais e foi notícia em diferentes meios internacionais.

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© Misiones Online

© Misiones Online

Uma fotografia de uma menina a beber água de um charco, na Argentina, tornou-se viral nas redes sociais. A imagem foi tirada no passado dia 13 de dezembro por uma jornalista do site Misiones Online, junto a uma avenida na cidade de Posadas, e é o retrato do drama vivido pela comunidade indígena no norte do país, na província de Misiones.

A foto protagonizada por uma menina mbiá, do povo guarani, já foi notícia em diferentes meios internacionais — incluindo os espanhóis El País e El Mundo, bem como o britânico Mail Online — e provocou uma onda de indignação nas redes sociais, depois de publicada no Facebook. Um trabalhador da Unicef, em particular, contribuiu para que a imagem chegasse a milhares de pessoas. O post publicado por Migue Ríos obteve mais de 2 mil partilhas, tal como assinala o El País.

A imagem representa algo que acontece com regularidade, uma vez que o povo em questão vive de esmolas e da venda de artesanato. A Misiones Online explica na sua página que publicou a fotografia para chamar a atenção para uma realidade que existe há vários anos, com “adultos a explorar crianças” que têm como função pedir esmolas. A publicação dá ainda conta que famílias inteiras habitam nas praças e nas avenidas daquela cidade.

Outras fotos com crianças que chocaram o mundo

A fotografia da menina sem nome a beber água de um charco não é a primeira (e dificilmente será a última) a chocar o mundo. Em setembro de 2015 o pequeno Aylan Kurdi, de apenas três anos, apareceu já sem vida numa praia turca. A mãe e o irmão de cinco anos morreram, apenas o pai sobreviveu. A família oriunda de uma Síria em guerra sonhava com o Canadá que lhe recusou asilo. Tentavam chegar a Kós, na Grécia. Depois uma viagem de vários quilómetros que acabou em tragédia, Aylan deu à costa cadáver e assim foi fotografado. O retrato despoletou debates incessantes e capas a nível mundial. O El País escrevia, então, que uma criança é um mundo; outros jornais optaram por títulos igualmente trágicos como “A Europa não o pôde salvar”.

A família abandonou-o porque pensava estar perante um bruxo. Hope, como mais tarde ficou conhecido, ficou entregue ao destino. O rapaz de dois anos foi descoberto a caminhar sozinho e nu, num estado de clara subnutrição; apresentava uma magreza extrema e o corpo estava repleto de vermes, depois de ter sido forçado a viver nas ruas durante oito meses. A situação alterou-se quando a dinamarquesa Anja Ringgren Lovén o ajudou, oferencedo-lhe água e comida assim que o descobriu. A fotografia desse momento ganhou fama e viajou além-fronteiras.

Anja Ringgren Lovén/Facebook

Em Aleppo, na Síria, Omran Daqneesh, de apenas cinco anos, foi retirado com vida dos escombros após uma violenta explosão que destruiu a casa onde vivia com a família. A imagem do menino empoeirado e ensanguentado no interior de uma ambulância correu o mundo — Omran é fotografado com um ar alheado, sem perceber o que lhe aconteceu. A fotografia ajuda a retratar a tragédia síria, há seis anos em guerra civil.

AMC/YouTube

Difícil de esquecer é também a icónica fotografia que Kevin Carter registou em 1993, no Sudão. Na mesma imagem está um abutre com a clara intenção de atacar uma criança africana, severamente desnutrida, debruçada sobre o chão. A fotografia que venceu o World Press Photo, viria a custar a vida ao seu autor –Kevin suicidou-se em 1994 — tornar-se-ia mundialmente famosa.

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