Em junho de 2015, o Papa Francisco escreveu a encíclica “Laudato Si” – em português, “Louvado Seja”. Nela alertava para a importância da ecologia, da proteção da Terra e referia que “cuidar da Criação era tão antigo como o Génesis”. E parece que o Vaticano adotou mesmo uma postura ambientalista: até no restauro de museus e monumentos com muitos séculos de história.

Atualmente, o Palácio Belvedere – datado de 1484 – está a ser repintado com leite. Exatamente: com leite. O edifício, que guarda muitas das obras de arte que pertencem ao Vaticano, está a ser novamente pintado com a cor creme original através de uma técnica de restauro que tem séculos.

“A questão é que nós achamos que estas soluções envelhecem melhor. São experimentadas e testadas”, explica Vitale Zanchettin, o arquiteto-chefe do Vaticano, à CNN. Zanchettin explica que o leite, misturado com cal, é aplicado à mão e adquire a coloração que foi utilizada no século XV.

Mas há melhor: o leite utilizado vem diretamente das vacas do próprio Papa Francisco, que são criadas na residência papal de verão, Castel Gandolfo.

Para além do leite, o Vaticano também tem apostado na utilização de óleos essenciais de orégãos e tomilho para limpar e proteger os trabalhos feitos em mármore.

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