Numa altura em que as vendas da Mini continuam a crescer na Europa, mas a cair nos EUA, a marca britânica procura reforçar argumentos, com a introdução de uma nova caixa automática Steptronic de dupla embraiagem e sete velocidades, já a partir do próximo ano. A qual conta com uma nova alavanca, mais semelhante à dos modelos BMW.

Tecnologicamente mais evoluída e com a capacidade de adaptar as passagens ao tipo de estrada, nos modelos equipados com sistema de navegação – forma de beneficiar consumos e emissões, o que também se consegue através de uma mais eficaz utilização do Start/Stop e da função “andar à vela” –, esta nova transmissão anuncia ainda uma maior rapidez, conforto e eficácia na engrenagem das relações. Prometidas estão também passagens sem interrupção do binário, graças à aplicação de tecnologias importadas da competição.

Em termos de funcionamento, a nova DCT caracteriza-se por uma actuação que, independentemente do modo pretendido (D – para a frente; N – ponto morto; R – marcha-atrás), regressa sempre à posição original. Já para activar o modo Sport, é preciso deslocar a alavanca para a esquerda, quando em modo D, ao passo que o parking é accionado através de um botão específico.

Opcional que substitui a caixa manual de seis velocidades, esta nova transmissão estará disponível tanto nos modelos de três como de cinco portas, descapotável incluído, com a sua aplicação a depender sempre da motorização escolhida.

Recorde-se que, ao contrário do que acontece nos EUA, onde as vendas da Mini têm vindo a cair, com a marca a registar perdas de 10,3% (42.494 carros transaccionados), de Janeiro a Novembro, na Europa, a procura subiu na ordem dos 3%. Com o número de veículos vendidos a situar-se, durante o mesmo período, nas 334.205 unidades.

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