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Neste Natal, não deixe os chocolates ao alcance do seu cão

Este artigo tem mais de 5 anos

Se tem caixas de bombons embrulhadas, coloque-as fora do alcance do seu cão. O chocolate é tóxico para estes animais e o risco de intoxicação quadruplica no Natal.

Os cães gostam do sabor do chocolate e não conseguem parar de comer
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Os cães gostam do sabor do chocolate e não conseguem parar de comer

JOHAN ORDONEZ/AFP/Getty Images

Os cães gostam do sabor do chocolate e não conseguem parar de comer

JOHAN ORDONEZ/AFP/Getty Images

Sabia que o chocolate é responsável por 25% das intoxicações nos cães? Se não quer ver o seu animal com vómitos, taquicardia ou com convulsões neste Natal, o melhor é esconder as caixas de bombons. Na quadra natalícia são registados quatro vezes mais casos de intoxicação do que nas alturas não festivais, concluíram os autores de um artigo publicado na revista científica Vet Record.

Caixas de bombons embrulhadas debaixo da árvore de Natal, Pais Natal de chocolate na mão dos mais novos, bolo de chocolate numa mesa demasiado acessível ou calendários do Advento, são algumas das fontes mais acessíveis de chocolates para os cães nesta altura do ano. Na Páscoa, pode ainda acrescentar os ovos de chocolate. Esta disponibilidade do “fruto proibido” faz com que o número de intoxicações com chocolate sejam quatro vezes maiores no Natal e duas vezes maiores na Páscoa quando comparadas com períodos não festivos.

“As doses de chocolate foram, normalmente, pequenas, com exceção de um caso de ingestão de ovos de Páscoa que tinham sido escondidos num jardim para uma grande festa de crianças”, escrevem os autores no artigo.

Este padrão foi identificado por uma equipa de investigadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, depois de analisarem os casos reportados pelos veterinários britânicos entre 2012 e 2017. A equipa não encontrou nenhuma raça que fosse mais “gulosa” do que as restantes, mas foi possível perceber que havia menos casos entre os cães mais velhos — com mais de quatro anos — do que entre os cães mais novos. O chocolate também é tóxico para outros animais, como os gatos, mas nenhum outro come chocolate de forma tão compulsiva como os cães — com exceção do homem.

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Relatórios anteriores, referentes à Alemanha e Estados Unidos, tinham mostrado picos de intoxicação também no Halloween e no Dia de São Valentim, mas os investigadores britânicos não encontraram esta relação nos casos estudados no Reino Unido.

O chocolate tem teobromina, uma substância da família da cafeína. A substância pode ser tóxica para humanos se consumirem doses muito grandes de chocolate, mas para os cães, mesmo as pequenas doses, podem ter consequências negativas. Felizmente para cães e respetivos donos, em todos os casos estudados a dose de teobromina não foi suficientemente alta para colocar a vida do animal em risco.

Tenha cuidado com as guloseimas para cães

Chocolates e outra doçaria própria para humanos são claramente desaconselhados para os animais, mas as guloseimas próprias para cães podem também não ser a melhor opção se quer manter o seu animal saudável, alertou uma equipa de investigadores na revista científica Vet Record. A maior parte dos suplementos caninos analisados ultrapassavam a dose calórica recomendada para alimentos deste tipo.

As recomendações europeias estabelecem uma série de regras sobre o que deve constar no rótulo dos produtos alimentares para animais, mas, segundo os investigadores, os rótulos continuam a fornecer informação incompleta. Além disso, o açúcar é uma presença recorrente em muitos deles. Se estes suplementos fornecem uma carga calórica muito superior às necessidades do animal, o resultado pode ser o aumento do risco de diabetes e de obesidade.

Os investigadores recomendam que os rótulos contenham mais informação sobre os ingredientes usados, não só para os donos poderem ter noção da ingestão que os animais fazem de cada nutriente, mas também para evitar situações de alergia ou para precaver problemas mais graves em cães com problemas de saúde – como a doença renal que pode ser agravada pelo excesso de sais minerais. As instruções sobre a quantidade diária a ingerir também deveria ser revista pelos produtores.

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