A ex-presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa, foi suspensa por 30 dias do cargo de diretora-geral, informou Marta Balula, a vogal da direção da Raríssimas num comunicado lido para as televisões.

Consideramos que a presença da ex-presidente no local de trabalho pode ser suscetível de perturbar as averiguações do processo de inquérito, foi decidido nos termos do numero 2 do artigo 254 do código do trabalho proceder à suspensão preventiva com 30 dias, com efeitos imediatos”, disse Balula.

No comunicado, Balula adiantou ainda que a “direção da Raríssimas deliberou instaurar um procedimento prévio de inquérito para investigar a alegada violação dos deveres de sigilo, de obediência e de lealdade para com o empregador por parte de Paula Cristina de Brito Cardoso da Costa”.

A ex-presidente esteve esta quarta-feira no edifício da Associação que acolhe pessoas com doenças raras, na Moita. De lá saiu ao fim da tarde, ao volante de um Mercedes cinzento (o seu carro pessoal, segundo disse na entrevista à RTP), ao lado daquele que se pensa ser o marido, que estava completamente disfarçado: envergava um blusão branco comprido, com a gola levantada até ao nariz e com o capuz na cabeça que deixava ver apenas os olhos. Paulo Brito e Costa não fez declarações aos jornalistas. Apenas sorriu e acenou com a mão.

Raríssimas. Paula Brito e Costa saiu da Casa dos Marcos ao lado do marido disfarçado (veja as fotos)

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