Na ilha italiana de Sicília, a polícia deteve um paramédico suspeito de matar pelo menos três doentes terminais nas ambulâncias com o objetivo de ganhar comissões de uma funerária com ligações à máfia. Em Itália estão a chamar-lhe o caso da “ambulância da morte”.

Segundo a BBC, o suspeito, de 42 anos, injetava ar nas veias das vítimas, causando-lhes uma morte por embolismo, enquanto estas eram transportadas para as suas casas, na localidade de Biancavilla. Após a morte dos doentes o homem aproveitava-se das famílias das vítimas, recomendando-lhes uma agência funerária com ligações à máfia e da qual recebia 300 euros por cadáver.

A detenção do homem, que é acusado de homicídio voluntário, aconteceu após uma fonte anónima, que disse ser um antigo membro da máfia, ter informado as autoridades da cidade de Catania e um programa televisivo de investigação.

Suspeita-se que o esquema entre o paramédico e a funerária acontecia desde 2012, pelo que o número de vítimas pode ser substancialmente maior do que aquelas que agora se conhecem. As autoridades já estão a investigar outras mortes, mas por enquanto apenas três de doze suspeitas foram entregues a um magistrado de investigação.

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