Um juiz num tribunal federal de Washington bloqueou partes da chamada muslim ban, a lei que impede o acesso de cidadãos e de sete países de maioria muçulmana a território norte-americano, permitindo assim a entrada no país a quem tenha família nos Estados Unidos.

A decisão foi tomada este sábado, na sequência de moções apresentadas por duas organizações que defendem que a lei que limita a entrada no país aos cidadãos destes sete países está a impedir estas pessoas de se juntarem às suas famílias, já no país e com o estatuto de refugiados.

Uma das organizações é o Jewish Family Service, liderada pelo Rabi Will Berkovitz, que disse ser um momento de celebração e de lembrar os “antepassados que não tiveram alguém a lutar com eles e por eles”, de acordo com a BBC.

O Departamento de Estado dos EUA já se pronunciou e disse que não concorda com a decisão do juiz. A administração norte-americana está agora a avaliar os próximos passos a dar para tentar reverter esta situação.

A decisão tomada pelo juiz norte-americano vai permitir que um grupo de cidadãos do Iraque, Egito e Somália possam reencontrar as suas famílias, que já se encontram nos Estados Unidos.

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