Motores mais eficientes e, principalmente, um design mais consensual – a começar na secção frontal, de onde desaparecerão as polémicas ópticas bipartidas. Estas são algumas das novidades que a Jeep se prepara para dar a conhecer com o primeiro restyling do Cherokee, agendado para o próximo Salão Automóvel de Detroit, em Janeiro.

Lançado no mercado em 2013, o actual Jeep Cherokee, conhecido internamente pela denominação KL, distinguiu-se por um posicionamento mais crossover que as gerações anteriores. Facto que, embora não agradando aos amantes do verdadeiro todo-o-terreno e até das monster trucks, acabou por cativar os condutores mais citadinos, resultando numa subida substancial das vendas. Entre 2014, o primeiro ano completo de comercialização do modelo, e o final de 2016, foram transaccionadas 200 mil Cherokee/ano, nos EUA. Ao passo que a geração anterior nunca ultrapassou uma média abaixo das 100 mil unidades anuais, de 2001 a 2013.

Quanto à actualização que aí vem, em termos estéticos, o destaque (para já) vai para as alterações operadas na secção frontal. Onde, além de uma nova grelha tridimensional, surge um novo conjunto óptico, de faróis mais esguios, e um pára-choques a variar nas linhas e materiais, consoante a versão escolhida. No caso da mais aventureira Trailhawk, a opção passa por um pára-choques em plástico e faróis de nevoeiro posicionados mais acima, também como forma de ajudar a melhorar os ângulos de ataque. Já na Limited, o pára-choques surge pintado na cor da carroçaria e com as luzes de nevoeiro mais baixas, além de com aplicações em metalizado.

A renovação do Cherokee será oficialmente desvendada a 16 de Janeiro, pelo que não perca, aqui no Observador, as primeiras informações e imagens do que muda neste SUV/jipe.

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