O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmou esta quarta-feira que os esforços de paz para a Síria não podem incluir “um terrorista” como o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Erdogan, que falava durante uma visita à Tunísia numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo tunisino, Beji Caid Essebsi, disse que Assad é “um terrorista implicado em terrorismo de Estado” e não deve fazer parte do futuro da Síria.

“Como podemos encarar um futuro com um líder sírio que matou quase um milhão dos seus cidadãos?”, questionou o líder turco, cujo país acolhe milhões de refugiados sírios.

Numa reação às afirmações de Erdogan, o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio acusou o presidente turco de apoiar o terrorismo e de ter “importantes responsabilidades no derramamento de sangue na Síria”. Num comunicado, o Ministério afirma que Erdogan ofereceu “apoio sem limite” a vários “grupos terroristas”.

A Turquia apoia política e militarmente a oposição ao regime sírio, mas integra o processo de paz lançado pela Rússia, aliada de Assad.

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