O presidente da administração do Hospital Santa Maria, disse hoje à Lusa, que o serviço de urgências está a funcionar dentro da normalidade para a quadra, mantendo a capacidade de resposta, sem registo de casos de maior gravidade.

“Continuamos a ter capacidade de resposta em tempo útil. Não temos registada nenhuma situação anormal”, vincou Carlos Martins.

No entanto, o presidente da unidade hospitalar admitiu que, nos últimos três dias, se tem verificado uma afluência maior às urgências, devido à quadra festiva.

“Nos últimos três dias temos tido mais doentes a recorrerem às nossas urgências, [cerca de] mais cem episódios por dia, mas, no dia de hoje, voltamos àquilo que é a nossa mediana para esta altura do ano”, sublinhou.

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Carlos Martins adiantou que a maioria dos casos registados estão associados a problemas respiratórios, gripes ou a “situações que já vêm de trás”.

Apesar de não avançar números, o representante do Hospital Santa Maria garante que os tempos de espera estão dentro do “estipulado”, sublinhando que a área mais preocupante são os internamentos.

“Em termos de triagem temos tido um comportamento homogéneo, ou seja, não temos registado muitos doentes com pulseira verde ou azul. Estamos dentro dos tempos estipulados. Não vou deixar de dar nota de que há alguma preocupação adicional quando olhamos para as áreas de internamento, designadamente para o internamento médico, onde estamos próximos do total da nossa capacidade”, indicou.

Segundo a mesma fonte, as situações mais preocupantes registam-se na pediatria, que apresenta “uma elevada taxa de ocupação nos internamentos e cuidados intensivos”.

Porém, o presidente do conselho de administração do Santa Maria adianta que estão garantidas as condições para a atribuição de várias altas hospitalares.

“Aguardamos com serenidade os dias que serão de maior pressão, nomeadamente, a hora de almoço de segunda-feira. Confiamos na rede de cuidados de saúde primários, que está a funcionar com horário alargado. Deixo também uma nota de sensibilização para que o cidadão procure, em primeira instância, o centro de saúde e o médico de família”, concluiu.