As chamadas à revisão alcançaram este ano um novo recorde na China, envolvendo mais de 22 milhões de veículos, devido em grande medida aos problemas nos ‘airbags’ do fabricante japonês Takata, revelam dados oficiais.

No total, 22,8 milhões de veículos foram objeto de 251 chamadas à revisão em 2017, traduzindo um aumento de 77% face ao ano anterior, indicam dados da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China divulgados na noite de sábado pela agência de notícias oficial Xinhua.

Só os ‘airbags’ da Takata estiveram na origem de chamadas à revisão envolvendo 9,87 milhões de veículos de 29 fabricantes automóveis, detalhou o diretor do departamento de inspeção daquele organismo, Yan Fengmin.

Yan Fengmin destacou ainda que, nos últimos três anos, o número de viaturas chamadas à revisão aumentou a um ritmo superior a 50% em termos anuais.

A China, o maior mercado automóvel do mundo, é o segundo país com mais chamadas à revisão, a seguir aos Estados Unidos.

Defeitos nos ‘airbags’, problemas no motor, deficiências na direção e falhas no sistema elétrico figuram como os principais motivos por ordem de importância das chamadas à revisão de veículos na China.

O fabricante japonês de ‘airbags’ Takata declarou insolvência em junho devido aos avultados prejuízos causados pelos seus dispositivos de segurança defeituosos.

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