O tempo estava “perfeito” garantiu ao The Guardian o diretor da Sydney Seaplanes, a empresa de hidroaviões que Richard Cousins, 58 anos, contratou para levar a família a sobrevoar a maior cidade da Austrália no último dia de 2017. E o piloto do avião, que se despenhou no rio Hawkesbury na tarde da véspera de ano novo, tinha mais de 10 mil horas de voo. Não há, para já, explicação para o acidente que matou seis pessoas no último dia de 2017.

Além do próprio piloto, identificado como Gareth Jones, 44 anos, e de Cousins, CEO do britânico Compass Group, o maior grupo de catering do mundo, morreram no acidente os seus filhos, Edward, de 23 anos, e William, de 25; a sua noiva, Emma Bowden, de 48, e Heather, a filha dela, de apenas 11.

Há 11 anos CEO do Compass Group, que detém, entre outras empresas, a Eurest, e opera em cerca de 50 países e emprega mais de meio milhão de funcionários, Richard Cousins foi nomeado pela Harvard Business Review o 11º CEO mais bem sucedido de 2017.

O primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, já transmitiu as suas condolências: “Foi um trágico acidente e os nossos corações estão com as famílias daqueles cujas vidas se perderam. Ainda não sabemos o que o provocou, é uma tragédia. Estamos enlutados por aqueles que morreram”.

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