São cinco Bolas de Ouro, quatro Botas de Ouro, três prémios de Melhor Jogador do Ano da UEFA, dois prémios The Best e um FIFA World Player. 15 anos depois da estreia como sénior, no Sporting, Cristiano Ronaldo pousou com 15 troféus individuais que se juntam a muitos outros coletivos por Manchester United e Real Madrid num ano onde foi pela quinta vez o melhor do mundo e ganhou cinco competições: Campeonato, Liga dos Campeões, Mundial de Clubes, Supertaça Europeia e Supertaça de Espanha. “2017 foi um ano incrível a vários níveis”, diz.

Em declarações que fazem a capa do jornal As, o avançado português destaca mais um ano proveitoso na carreira e, na ilha que o viu nascer, faz uma retrospetiva do trajeto desde o ponto em que se tudo começou. “É uma sensação tremenda olhar para trás e ver o que consegui alcançar começando a dar uns pontapés numa bola pelas ruas da Madeira”, frisa, prosseguindo: “Fui abençoado com o talento e trabalhei no duro para tirar o melhor dele, mas não teria alcançado nada sem a colaboração de muita gente que me ajudou em termos profissionais”.

“Quero dedicar este momento à minha família, que esteve sempre comigo nos bons e nos maus momentos, aos meus amigos, sem esquecer aqueles que acreditaram em mim quando era só um miúdo cheio de sonhos, e aos meus treinadores e companheiros, da minha equipa e da Seleção”, reforça, antes de deixar também uma palavra aos 300 milhões de seguidores entre Twitter, Facebook e Instagram: “Um agradecimento muito especial para eles, pelo seu apoio e inspiração para continuar a trabalhar e esforçar-me ao máximo em cada objetivo que enfrento”.

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Real Madrid vence Mundial de Clubes e o golo foi de Cristiano Ronaldo

Recorde-se que, no final do ano, voltou a falar-se muito sobre a possibilidade de Cristiano Ronaldo poder sair no próximo verão, com a mesma pertinência com que se vão fazendo notícias sobre uma possível renovação de contrato com a respetiva revisão salarial no seguimento dos novos vínculos de Neymar ao PSG e de Messi com o Barcelona. A esse propósito, o As recorda as declarações do capitão português após a final do Mundial de Clubes com o Grémio, decidida com um golo seu de livre direto. “Se fosse possível, gostaria de retirar-me no Real Madrid mas não depende de mim, porque não sou eu que mando no clube. Logo veremos. Eu falo em campo e aí disse tudo o que tinha para dizer. Não posso fazer mais do que faço, as pessoas podem dizer o que quiserem”, atirou.