Destinado a um dos segmentos mais competitivos do mercado, e um dos que mais tem vindo a crescer (B-SUV), o Volkswagen T-Cross é “o senhor que se segue” na oferta da marca de Wolfsburgo, em termos de SUV.

A sua chegada está prevista já para este ano de 2018 mas, enquanto isso não acontece, antecipamos aqui alguns dos principais aspectos daquele que será o mais pequeno e “vivaço” dos crossovers da Volkswagen.

Posicionamento

Em termos de gama, o T-Cross figurará logo abaixo do mais jovem SUV da Volkswagen, o T-Roc, proposta destinada ao segmento C, o mesmo onde domina, por exemplo, o Volkswagen Golf.

O T-Cross será montado sobre a mesma plataforma de modelos como o Polo, o Ibiza ou o futuro A1, conhecida pelo nome de código MQB A0. Essa base, recorde-se, já deu provas das suas muito boas qualidades dinâmicas – ao nível mesmo de alguns modelos de segmentos superiores.

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Motorizações

Embora a marca de Wolfsburgo ainda nada tenha confirmado a este respeito, o posicionamento do T-Cross permite antecipar que o pequeno crossover venha a contar com muitas das motorizações já disponíveis, ou previstas, para o actual Polo, por exemplo. A começar pelo 1.0 TSI de 115 cv, ou pelo 1.6 TDI de 115 cv, no caso dos diesel; sem esquecer (ainda) o novo 1.5 EcoTSI de 150 cv, com gestão activa de cilindros. Mais, é bem provável que o T-Cross possa vir igualmente a recorrer a um mais potente 2.0 TDI de 150 cv, bloco que certamente não deixará de ser proposto tanto com caixa manual, como automática DSG.

Estética exterior

Tudo indica que o novo subcompacto alemão venha a adoptar as linhas desvendadas com o Volkswagen T-Cross Breeze, protótipo de um SUV descapotável, dado a conhecer no Salão Automóvel de Genebra de 2016. Mas o mais natural é que prescinda do tejadilho amovível em lona, optando, quase garantidamente, apenas e só por uma capota rígida e fixa.

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Filosofia interior

No habitáculo, o T-Cross deverá enveredar pela continuação da linguagem de design e soluções patentes nos modelos mais recentes, acompanhadas de uma imagem bastante jovem e até com alguma irreverência. À semelhança, aliás, do que já acontece com o T-Roc e a possibilidade de personalizar o respectivo interior; ou com o Polo, que “inaugurou” esta faceta mais radical da Volkswagen.

Em termos de equipamento, não deverá faltar grande parte das soluções tecnológicas mais apreciadas hoje em dia, como é o caso do ecrã táctil a acompanhar o sistema de infoentretenimento. Tudo isto num ambiente que procurará transmitir a já conhecida qualidade de construção dos modelos da Volkswagen, se bem que é de esperar algumas concessões (nos plásticos, por exemplo), pois estaremos perante um produto mais acessível.

A habitabilidade e a capacidade da bagageira permanecem como incógnita, mas a realidade é que, já o constatámos, a plataforma MQB A0 tem a capacidade de nos surpreender pela positiva…

Made in… aqui ao lado!

A exemplo do que acontece com o T-Roc, quer sai da linha de montagem da Autoeuropa, também o T-Cross terá origem na Península Ibérica. Mais concretamente, na fábrica que o construtor alemão possui em Navarra, Espanha. O mesmo local onde, aliás, já se fabrica o Polo, modelo que cederá grande parte das soluções técnicas ao próximo pequeno e promissor SUV da Volkswagen.