No final de 2016, a imprensa francesa alimentava rumores de uma eventual separação entre Nicolas Sarkozy e Carla Bruni. O casal estaria, então, a atravessar um período difícil depois de muitos anos de casamento. A história poderá ter feito correr muita tinta, mas o certo é que o casal está de parabéns: no próximo dia 2 de fevereiro, o ex-presidente francês e a ex-modelo e cantora franco-italiana celebram 10 anos de união.

A relação a que muitos deram pouco crédito veio a público semanas depois de Sarkozy assegurar a presidência de França (mandato que começou em maio de 2007 e terminou em maio de 2012). A união entre ambos foi alvo de muita especulação, tal como recorda o El País, mas Bruni defendeu-a prontamente: “Estamos apaixonados. A nossa história é autêntica e não um namoro organizado por um consultor de imagem”, chegou a dizer, citada por aquele jornal.

Aos 50 anos, Bruni é a mulher que assegura, em entrevista ao britânico The Telegraph, que os dez anos de casamento com Sarkozy têm sido um “milagre”. Foi também ela quem disse, em tom de brincadeira, que cortaria a garganta ou as orelhas ao antigo presidente caso este a traísse. Para Bruni, que se casou com Sarkozy em 2008, meses depois de este se ter separado da segunda mulher, a traição é perigosa e pode levar ao fim de uma relação.

A posição pública de Bruni sobre a fidelidade (ou falta dela) nem sempre foi a mesma. O The Times recorda como a cantora ganhou o respeito dos parisienses liberais quando há uma década disse que era monógama “de tempos em tempos” — declaração que a própria veio a atualizar há não muito tempo.

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Se a fidelidade é uma mais-valia em qualquer relação, o sexo também tem um peso importante. “Continuo atraída pelo meu marido. O sexo com ele também é fantástico. Faço questão que haja sempre um pouco de mistério. Acho que é importante sentirmo-nos muito atraídos pela pessoa com quem nos casamos”, palavras de Bruni.

Mais do que atração, Bruni também já chegou a contar como o atual marido a salvou de se tornar uma alcoólica, tendo em conta os bastidores em que se movia antes de se casar com o então presidente francês. A cantora que vem a Portugal no final de janeiro não tem especial afeição pela política — diz que o marido gosta de resolver problemas e que ela prefere não os ter — e garante ser muito dependente de Sarkozy, apesar de dar a entender o contrário.

Ao fim de quase dez anos de casamento, o casal que é pai de uma menina de seis anos, Giulia, continua a desmentir os relatos que, de tempos a tempos, apontam para problemas no paraíso franco-italiano.