O Tesla Roadster da primeira geração, destinado a ser o primeiro automóvel espacial, está pronto para iniciar viagem. Ou pelo menos tentar, pois durante o lançamento, previsto até final de Janeiro (dependente das condições meteorológicas), tudo pode terminar um gigantesco fogo-de-artifício no Kennedy Space Center.

A SpaceX arrumou há muito o Roadster no compartimento de carga da cápsula, localizada no topo do foguetão com 70 metros de altura, e já colocou na vertical o Falcon Haevy, o maior desde que, em 1973, o Saturn V – da aventura lunar – deixou de operar. Para a empresa espacial de Elon Musk, que também detém a Tesla, apenas falta testar os 27 motores e aguardar as melhores condições para o lançamento. Veja aqui como tudo deverá acontecer:

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Depois de provar que domina na perfeição os Falcon 9, os foguetões mais pequenos com que não só coloca satélites em órbita, como abastece a Estação Espacial Internacional, tudo a um ritmo tão elevado quanto baixa é a percentagem de incidentes, a SpaceX está pronta para mais uma aposta: a estreia do novo Falcon Heavy, o foguetão formado por três Falcon 9 lado a lado, que basicamente permite transportar 16 toneladas até à Lua, ou 13 mil quilogramas até Marte.

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O desafio é grande, pois além de tudo ter de correr bem na subida – o que não é fácil num monstro com 27 motores, que garantem a potência de 18 Boeing 747 juntos –, também tem de correr bem no regresso, já que os três Falcon 9 regressam a Terra (para serem reutilizados, o que contribui para a redução dos custos por lançamento), com apenas a cápsula a rumar a Marte. Caso tire mais este coelho da cartola, Elon Musk conseguirá mais uma vitória. Caso algo falhe, Musk já provou que não tem problemas em aprender com os erros e tentar de novo.