O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique (MINEDH) pagou cerca de 12 milhões de dólares (10 milhões de euros) de dívidas em horas extraordinárias aos professores do ensino secundário e primário do país, anunciou esta terça-feira aquele organismo.

Manuel Simbine, porta-voz do MINEDH, citado esta terça-feira pelo Notícias, o principal diário do país, afirmou que a dívida foi liquidada nas últimas semanas e correspondia aos anos letivos de 2016 e 2017.

“Neste momento, estamos a proceder à liquidação total das dívidas para passarmos a gerir ou controlar melhor o processo”, declarou Simbine.

O MINEDH, prosseguiu, tem consciência de que precisará sempre de professores a fazer horas extras, mas é necessário que o processo seja melhor gerido, para se evitar a acumulação de dívidas.

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“Teremos de ter um controlo efetivo de quem são os professores que trabalharam e que merecem receber, tudo isso com vista a planificar melhor o correspondente pagamento e evitar abonar colegas inabilitados”, acrescentou.

O porta-voz do MINEDH adiantou que para o ano letivo de 2018 serão contratados cinco mil professores em todo o país, para o ensino primário e secundário.

Sete milhões de alunos vão frequentar o ensino primário, secundário e alfabetização de adultos, bem como instituições de formação de professores.

O Sistema Nacional de Educação moçambicano contará ainda com 234 novas escolas do ensino primário e 27 do secundário.

Por outro lado, 580 escolas, entre primárias e secundárias, vão introduzir novos ciclos de ensino, como forma de absorver maior número de estudantes.