Feel Free: Essays, Zadie Smith

(Penguin Press)

Swing Time, o último romance da britânica Zadie Smith, fartou-se de receber elogios (até foi um dos candidatos ao Man Booker Prize). É, por isso, natural que Feel Free esteja no topo da wishlist de leitores do mundo inteiro. Mas atenção: desta vez, Smith decidiu pôr a ficção de lado e reunir num volume só alguns dos seus ensaios, inéditos e não inéditos. É que, além de romancista, a britânica é também colabora regular em revistas como a The New Yorker e New York Review of Books.

Feel Free está divido em cinco secções — “In The World”, “In the Audience”, “In the Gallery”, “On the Bookshelf” e “Feel Free”. Ao longo das suas páginas, Smith vai colocando questões que “imediatamente reconhecemos”, de acordo com a sinopse disponível no site da editora, a Penguin Press. Porque é que adoramos livrarias ou o que é que vamos dizer aos nossos netos sobre a questão do aquecimento global são apenas duas delas. Além disso, Feel Free revê alguns dos acontecimentos políticos e culturais mais importantes da história recente, ao mesmo tempo que permite vislumbrar, ainda que por breves instantes, a vida da própria autora. “Isto é jornalismo literário no seu apogeu”, garante a Penguin.

A coletânea de ensaios está à venda a partir de 6 de fevereiro, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

Zadie Smith ficou conhecida com o romance White Teeth (2000). O seu mais recente livro, Feel Free, é uma coletânea de ensaios

An American Marriage, Tayari Jones

(Algonquin Books)

Passaram sete anos desde que Tayari Jones publicou Silver Sparrow, o romance — bem recebido pelo público — sobre um homem que tem duas famílias na mesma cidade. Neste novo livro, An American Marriage, Jones volta aos dramas familiares triangulares e conta a história dos recém-casados Celestial e Roy, a personificação do “American Dream”. Pouco depois do casamento, o “sonho” é subitamente interrompido depois de Roy ser detido e acusado por um crime que não cometeu. Condenado a 12 anos de prisão, Celestial acaba por encontrar consolo nos braços de outro homem.

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Uma “obra-prima” da ficção, de acordo com a opinião (suspeita) da editora, An American Marriage é “uma comovente história de amor que é um olhar profundo ao interior dos corações e mentes de três pessoas” unidas e separadas por “forças que não conseguem controlar”.

O livro está à venda também a partir de 6 de fevereiro, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

An American Marriage, à venda a partir do início de fereveiro, é o quarto livro da norte-americana Tayari Jones

Heart Berries: A Memoir, Terese Marie Mailhot

(Counterpoint)

Terese Maria Mailhot cresceu na reserva índia da ilha de Seabird, no Canadá, no seio de uma família disfuncional. A mãe, ativista, era assistente social — “com uma coisa por prisioneiros” —, e o pai um artista brilhante com um problema de alcoolismo que foi assassinado em “circunstâncias misteriosas”. Foram precisos vários anos até a colunista do Indian Country Today se conseguiu reconciliar com o seu passado, mas acabou por fazê-lo da forma mais poética: com um livro de memórias.

Mailhot começou a escrever Heart Berries: A Memoir depois de ter sido diagnosticada com bipolaridade e decidiu dedicá-lo à mãe. O livro é “uma elegia sobre quão difícil é amar alguém enquanto se arrasta a longa sobra da vergonha”, refere a sinopse disponível no site da editora Counterpoint. “Enquanto escreve, descobre a sua própria voz, ganha controlo da história e, ao fazê-lo, restabelece a sua ligação com a família, a sua gente e com o seu lugar no mundo.”

O livro de memórias está à venda a partir de 6 de fevereiro, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

Heart Berries, as memórias de Terese Marie Mailhot, inclui uma introdução escrita pelo romancista norte-americano Sherman Alexie

The Female Persuasion, Meg Wolitzer

(Riverhead Books)

Em 2013, foram vários os jornais norte-americanos (The New York Times, The Washington Post, etc., etc.) que consideraram The Interestings, o nono romance da nova-iorquina Meg Wolitzer, o livro do ano. A verdade é que a história de Jules, Cathy, Jonah, Goodman, Ethan e Ash — seis adolescentes que juram ser para sempre “os interessantes” — foi um sucesso de vendas. E, pelos vistos, muitas publicações internacionais esperam que The Female Persuasion lhe siga as pisadas.

O romance sucessor de Belzhar, de 2014, conta a história de Greer Kadetsky, uma jovem aspirante a escritora que, depois de conhecer Faith Frank, uma “persuasiva e elegante mulher de 63 anos que tem sido um pilar no movimento das mulheres durante várias décadas”, começa a trabalhar como assistente numa fundação feminista de renome e a descobrir o seu lugar (e missão) no mundo. O livro é, de acordo com a editora, “encantador e sábio”. “The Female Persuasion fala sobre a chama que todos acreditamos ter dentro de nós à espera de ser espevitada pela pessoa certa na altura certa”, diz a sinopse.

O livro está à venda a partir de 3 de abril, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

Meg Wolitzer publicou o primeiro romance, Sleepwalking, em 1982. The Female Persuasion é o seu 11º livro

The House of Impossible Beauties, Joseph Cassaras

(Ecco)

Ainda não saiu, mas The House of Impossible Beauties, o primeiro romance do norte-americano de New Jersey Joseph Cassaras, já é um sucesso. São várias as publicações (Entertainment Weekly, Esquire, etc.), que lhe tecem elogios, ao mesmo tempo que a editora lhe chama “uma estreia ardilosa e bela”.

O romance fala da “Harlem ball scene” dos anos 80 e 90, ao mesmo tempo que segue o percurso do jovem Angel e da sua descoberta do mundo dos clubes noturnos LGBT nova-iorquinos. O livro foi — de acordo com a editora — inspirado no House of Xtravaganza, um dos bares mais famosos da “ball scene” que ficou conhecido do grande público graças ao documentário Paris is Burning, de 1990, realizado por Jannie Livingston.

O romance está à venda a partir de 6 de fevereiro, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

The House of Impossible Beauties é a estreia literária do norte-americano Joseph Cassara. Foi inspirado no House of Xtravaganza, um dos bares mais famosos da “ball scene” dos anos 80

White Houses, Amy Bloom

(Random House)

“Os relatos ficcionados das vidas de pessoas reais têm estado na moda, mas são poucos aqueles que conseguem atingir a perfeição e ser fascinantes como a versão de Amy Bloom da vida de Lorena Hickok, a mulher que Eleanor Roosevelt amou.” É assim que a Esquire descreve White Houses, o novo romance histórico da escritora e psicoterapeuta norte-americana Amy Boom sobre a relação da jornalista Lorena Hickock e a primeira-dama Eleanor Roosevelt, mulher do 32º presidente dos Estados Unidos da América Franklin D. Roosevelt.

“De Washington D.C. a Hyde Park, passando por uma pequena casa em Long Island e um apartamento na Washington Square de Manhattan, o novo romance de Amy Bloom — escrito numa prosa atraente e com profundidade emocional, inteligência e perspicácia — move-se elegantemente através de lugares e tempos fascinantes”, refere a editora Random House.

O livro está à venda a partir de 13 de fevereiro, mas já pode ser adquirido em pré-venda na Amazon.com.

Amy Bloom já esteve nomeada para o National Book Award e para o National Book Critics Circle Award. White Houses é o seu novo livro