As duas mulheres que alegadamente estiveram envolvidas na agressão ao militar da GNR de Castelo Branco, saíram em liberdade e ficaram sujeitas a apresentações periódicas às autoridades, revelou esta quinta-feira à Lusa fonte da GNR.

“As duas mulheres ficaram sujeitas a uma apresentação semanal, nas segundas-feiras, no posto da GNR da sua área de residência, que é Cebolais de Cima”, disse fonte do Destacamento Territorial de Castelo Branco da GNR.

As duas mulheres, que passaram a noite detidas, foram presentes ao Tribunal de Castelo Branco, onde estiveram durante todo o dia e não prestaram quaisquer declarações. Segundo o advogado de defesa de uma delas, Luís Campos, o processo está em fase de instrução, estando as duas mulheres indiciadas pelo crime de resistência e coação a agente da autoridade.

Um militar do destacamento de Trânsito da GNR de Castelo Branco foi agredido na quarta-feira, próximo de Maxiais, naquele concelho, na sequência de uma ação de fiscalização de trânsito, depois de o condutor não ter obedecido à ordem de paragem dos militares, pondo-se em fuga.

A viatura, onde seguiam mais quatro pessoas, duas mulheres, uma jovem de 15 anos e um homem, foi perseguida pelas autoridades e acabou por se imobilizar depois de se despistar. Um dos militares conseguiu apanhar o condutor, mas acabou por ser agredido com pedras, alegadamente pelas mulheres que seguiam na viatura, tendo o condutor encetado uma fuga a pé.

As duas mulheres acabaram por ficar detidas para serem presentes a tribunal. O homem não foi detido porque não foi agressor. Segundo fonte da GNR de Castelo Branco, o fugitivo ainda não foi encontrado, sendo que as forças de segurança continuam com meios no terreno para capturar o homem.

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