As vendas de automóveis na China subiram 1,4% em 2017, o menor aumento em mais de duas décadas, para 24,72 milhões de unidades, anunciou esta quinta-feira a Associação Chinesa de Fabricantes Automóveis.

As vendas de veículos elétricos e híbridos registaram uma subida homóloga de 53,3%, para 777 mil unidades, impulsionadas pelos incentivos dados pelo Governo, parte da sua “guerra à poluição”.

As vendas de carros elétricos, em particular, subiram 82,1%, face ao ano anterior, para 468 mil unidades.

Caso se contabilize todo o tipo de veículos – incluindo camiões e autocarros – as vendas alcançaram 28,88 milhões de unidades, uma subida homóloga de 3%.

A produção de veículos na China ascendeu, no ano passado, a 24,8 milhões de unidades, um aumento de 1,6%.

O menor crescimento nas vendas de automóveis, face a 2016, quando se fixou em 15%, deve-se em parte à retirada de alguns incentivos fiscais, por parte do Governo, na compra de automóveis com motores até um máximo de 1,6 litros de cilindrada.

O imposto na compra daquele tipo de automóveis foi reduzido, em 2016, de 10% para 5%, visando dinamizar o mercado, num período de desaceleração da economia. Em janeiro de 2017, aquele imposto foi revisto para 7,5% e, em 2018, voltou a fixar-se em 10%.

A China tornou-se, em 2009, o maior mercado automóvel do mundo, ultrapassando os Estados Unidos.

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