Na vizinha Espanha, a família Puigdemont parece passar momentos complicados. A par do exílio em Bruxelas de Carles Puigdemont, a mulher, Marcela Topor pode perder o emprego.

Com a aplicação do artigo 155, El Punt Avui foi um dos meios de comunicação mais afetados. O diário recebia meio milhão de euros de ajudas públicas e mais de dois milhões de euros de publicidade institucional — ajuda que provinha do governo catalão e que foi agora congelada.

O diário, que pertence ao grupo Hermes, viu-se agora forçado a desenvolver um novo arquivo de regulamentação do emprego (conhecido em Espanha por ERE). Este pode afetar em 50% os postos de trabalho e levar ao encerramento da sede em Barcelona.

A ex-primeira-dama, Marcela Topor, é editora da revista inglesa Catalonia Today, que, segundo o jornal el Periódico, nos últimos anos foi integrada na publicação do jornal El Punt Avui, e apresenta um programa chamado Catalan Connections na mesma cadeia. Assim, com a crise que atinge o grupo, Topor corre o risco de perder o seu cargo.

A relação de Topor com o jornal não é de agora. O momento em que ali se tornou jornalista coincide com a altura em que Puigdemont se tornou editor do jornal. A verdade é que a relação com a empresa torna a sua saída complicada, mas, segundo o España Diario, nos próximos dias serão tomadas decisões importantes.

O jornal El Mundo tentou por diversas vezes contactar a empresa no sentido de obter respostas e esclarecimentos quanto à situação do ex-primeira-dama, mas não obteve sucesso.

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