O maior construtor chinês, a Guangzhou Automobile Group Co. Ltd., que (por razões óbvias) é conhecida por GAC, esteve presente de uma forma tímida no Salão de Detroit do ano passado, mas voltou com muito mais ânimo em 2018. Não só a área era maior e mais atraente, como os veículos expostos, além de serem em maior número, eram substancialmente mais atraentes e prontos a atacar o mercado americano, já em 2019, com preços que prometem ser de arromba.

Ora, foi exactamente este competitividade que fez disparar os alarmes dos construtores locais e de alguns senadores, como Chuck Schumer, de Nova Iorque:

Os impostos chineses que incidem sobre os veículos importados dos EUA são manifestamente injustos, revelando uma postura comercial demasiado voraz.”

Um automóvel produzido nos EUA paga 25% à entrada na China. Mas, no sentido inverso, americanos cobram apenas 2,5%. Pegando no mote, Trump começou por acusar as taxas chinesas aos veículos americanos de serem excessivas e, de caminho, avisou que vão surgir mais conflitos brevemente, indiciando que a importação de carros a partir da China irá passar a ser vista com outros olhos. E impostos.

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Carros Trumpchi. Chineses querem “invadir” os EUA

Tal poderá limitar a competitividade da GAC, e apesar da medida não ser especificamente dirigida a este fabricante, era de esperar qualquer tipo de punição para o grupo industrial que leve a lata de baptizar “Trumpchi” uma das suas marcas.