O incêndio que destruiu um dos módulos de produção da fábrica de capacetes Nexxpro, em Amoreira da Gândara, Anadia, foi declarado extinto às 23h53 de sábado, disse este domingo fonte da Proteção Civil de Aveiro.

O incêndio começou por volta das 15h00 de sábado e foi considerado dominado cerca de duas horas depois. A longa operação de rescaldo foi explicada pela combustão de material altamente inflamável, como resinas, plásticos e fibras, o que provocou uma grande “carga térmica”.

Até agora não foi ainda possível determinar as causas do incêndio, que não se propagou aos restantes módulos de produção (pavilhões) graças à intervenção de 59 elementos das corporações de Bombeiros de Anadia, Pampilhosa, Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos, apoiados por 20 viaturas.

O proprietário da empresa, Hélder Loureiro, disse, entretanto, à cadeia de televisão SIC que o incêndio não vai afetar a produção da Nexxpro, que deverá retomar a laboração rapidamente.

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“Segunda-feira arranca tudo normalmente. Dos 160 funcionários só 20 é que vão ser afetados, mas já vão ser alocados para outras operações. É um setor que dentro de um mês já entra outra vez em normalidade”, disse o empresário.

Fundada em 2001, a Nexxpro produz capacetes e acessórios para motociclismo, tendo sido a primeira empresa em Portugal a usar tecnologia para a produção de capacetes em fibra. Um dos seus produtos de maior sucesso é um capacete para motas forrado em ganga (denim).

Ao longo dos anos, a Nexxpro desenvolveu parcerias com diversas marcas internacionais, como a Hugo Boss e a Swarovski, tendo iniciado em 2015 uma participação na alta competição, com a entrada no Mundial FIM de Superbikes.

Atualmente, a marca é representada em 56 países espalhados pelo mundo “com perspetivas de a curto prazo estender a sua representação a novos mercados”.