Um dia depois de ter sido declarado, o ‘shutdown’ continua este domingo a paralisar parcialmente a administração pública norte-americana.

O que significa que os serviços não essenciais estão encerrados — alguns monumentos incluídos. Como em 2013, ano em que o governo dos EUA “se desligou” entre 1 e 17 de outubro, a icónica Estátua da Liberdade, bem como a vizinha Ellis Island e o respetivo Museu da Imigração, voltou a fechar portas.

Logo à chegada a Battery Park, na baixa de Manhattan, os turistas deparam-se com cartazes onde são avisados: graças ao ‘shutdown’ não há barcos para Liberty Island. Ao todo, serão cerca de 4,6 os milhões de pessoas que todos os anos visitam o emblemático monumento, projetado pelo arquiteto Gustave Eiffel e oferecido aos Estados Unidos pela França em 1885.

O National Park Service tinha avisado logo na sexta-feira que o monumento ia estar interdito ao público mas, relata a Reuters, foram muitos os turistas que, sem saber, se dirigiram a Battery Park. Como os paquistaneses Ateeb Iftikhar, de 31 anos, e a mulher, Komal, de 26, que com o filho de apenas 5 meses ficaram em terra, a olhar para o outro lado do Hudson: “Queria tanto casar e vir aqui com o meu marido ver a Estátua da Liberdade. Estou um pouco triste”.

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Ou as estudantes de intercâmbio argentinas Amparo Mendez, de 17 anos, e Brunella Pettoroso, de 16, que tinham comprado bilhetes online há uma semana e não sabiam sequer da existência do ‘shutdown‘. “Se sabiam que isto ia estar fechado, deviam ter avisado”, queixou-se a primeira. “Vínhamos com a ideia de ver a Estátua da Liberdade, não é a mesma coisa vista daqui. Não vamos voltar”, aborreceu-se a segunda.

Shutdown nos EUA. Pode um Governo fechar?