Os Jogos Olímpicos de inverno começam no dia 9 de fevereiro em Pyeongchang, na Coreia do Sul, e espera-se que as temperaturas estejam muitos graus abaixo de zero. A proximidade da Sibéria e o relevo montanhoso da região agudizam as condições climatéricas e, de acordo com a Quartzy, várias pessoas que ali vivem já foram hospitalizadas este ano devido a hipotermia.

E é exatamente por isto que a seleção olímpica dos Estados Unidos – e o respetivo Comité Olímpico – não quis arriscar. Os atletas norte-americanos vão desfilar na habitual cerimónia de inauguração com casacos que incluem auto-aquecimento. A peça, produzida pela Ralph Lauren, tem incorporado um sistema de aquecimento eletrónico imprimido diretamente no tecido – no formato de uma bandeira dos Estados Unidos, claro.

O sistema é feito de carbono flexível e tinta prateada. De acordo com a Ralph Lauren, esta tinta é condutora e liga à bateria: que pode estar no modo “alto”, “baixo” ou desligada. David Lauren, o diretor do departamento de inovação da empresa, disse à Quartzy que “o calor é imediato, sente-se assim que o botão é pressionado”. Com a bateria totalmente carregada, o casaco – que é azul, branco e vermelho – produz cinco horas de calor no modo “alto” e onze horas de calor no modo “baixo”.

O resto do equipamento da seleção olímpica inclui um gorro e uma camisola de lã, calças de ganga justas, botas de montanha e umas luvas de camurça com franjas.

Para promover os casacos, a Ralph Lauren também lançou uma campanha nas redes sociais. Por cada like nos posts que tenham a hashtag #HeatTheWayForTeamUSA, a marca vai doar um dólar ao Comité Olímpico dos Estados Unidos – até um máximo de 100.000 dólares.

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