O Brasil registou um défice em conta corrente de 9,8 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) no ano de 2017, o mais baixo em 10 anos, anunciou esta sexta-feira o Banco Central brasileiro.

O défice em conta corrente é o resultado das transações comerciais de um país com o exterior (incluindo as exportações e as importações), os serviços e as transferências unilaterais.

O défice brasileiro em 2017 alcançou 0,48% do Produto Interno Bruto (PIB), duas vezes menos do que o resultado obtido em 2016 quando chegou a 1,31%.

Para 2018, o Banco Central brasileiro prevê que o défice em conta corrente será de 18,4 mil milhões de dólares (14,7 milhões de euros).

A última vez que o Brasil registou excedente na conta corrente foi em 2004, quando o saldo positivo foi de 408 milhões de dólares (328 milhões de euros).

A economia brasileira mostrou muitos sinais de recuperação nos últimos meses e a queda acentuada da inflação permitiu uma redução da taxa de juros, que atingiu um mínimo histórico de 7% em dezembro.

Mas esse otimismo foi derrubado em 11 de janeiro com a redução da classificação soberana do país para BB- pela agência de classificação de risco Standard&Poor’s, devido às dificuldades do Governo brasileiro em aprovar uma reforma no sistema de pagamento de pensões, considerada crucial para reduzir o défice fiscal do Brasil.

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