Foi anunciada esta sexta-feira a saída de todos os diretores da equipa de ginástica norte-americana, na sequência do escândalo e da condenação do ex-médico da seleção, Larry Nassar. A demissão em bloco acontece horas depois de o presidente da Universidade de Michigan State se ter demitido, e apenas alguns dias depois de Larry Nassar ter sido condenado a 175 anos de prisão.

Sete dias e 158 testemunhos, a decisão: Larry Nassar condenado a 175 anos de prisão

O Washington Post adianta também que na origem da saída de todos os membros da direção da equipa de ginástica norte-americana estão assuntos relacionados com o Comité Olímpico dos Estados Unidos, em resposta à crescente indignação face ao escândalo que o envolve Nassar.

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O mesmo jornal avança que a organização Olímpica com base na cidade de Indianapolis, que regula a equipa nacional de ginástica, tem criticado algumas das estrelas da ginástica norte-americana e vítimas de Nassar, como Aly Raisman, por terem permitido que, com o seu silêncio durante anos, o então médico da equipa continuasse a abusar das atletas, em competições um pouco por todo o mundo.

Além de Aly Raisman, também McKayla Maroney, Jordyn Wieber, Jamie Dantzche e Simone Biles acusaram o médico de ter abusado delas sexualmente.

Estas não foram, contudo, as primeiras baixas na seleção de ginástica norte-americana. Na segunda-feira, três membros superiores do conselho resignaram aos cargos que desempenhavam.