A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou esta sexta-feira que 34 pessoas morreram em operações realizadas na maior favela da cidade, a Rocinha, desde setembro do ano passado.

Segundo o balanço das autoridades, de 18 de setembro (data em que começaram as maiores operações na favela) do ano passado até hoje foram mortos 32 suspeitos de crimes, uma turista espanhola e um polícia. Além disso, três criminosos, nove policias e nove moradores da Rocinha ficaram feridos em ações da Polícia Militar naquele local no mesmo período.

As autoridades de segurança destacaram também que foram apreendidas mais de duas toneladas de drogas, 35 fuzis, três pistola metralhadoras, 53 pistolas, seis armas de outro calibre e ainda 61 artefactos explosivos.

Localizada na zona sul do Rio de Janeiro, entre os bairros ricos da Gávea e São Conrado, a favela Rocinha tem quase 100 mil habitantes. Esta comunidade tem sofrido com uma série de confrontos entre gangues e a polícia desde setembro do ano passado, devido a uma guerra de narcotraficantes que culminou na prisão de Rogério Avelino da Silva, conhecido pelo nome de Rogério 157, um dos maiores líderes do tráfico no local.

O aumento da insegurança na Rocinha e em outras áreas do Rio de Janeiro levou o Governo Federal do Brasil a mobilizar, no final de julho do ano passado, 8.500 soldados para ajudar nas operações das policias na cidade.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR