Foi descoberto por acaso em 1912 por um livreiro lituano de nome Wilfrid Wojnicz na mansão Villa Mondragone, perto de Roma, em Itália. Sabe-se que deve ter cerca de 600 anos, mas não se sabe o que diz o manuscrito. No entanto, graças a um sistema de inteligência artificial criado por informáticos da Universidade de Alberta, no Canadá, surgiu uma hipótese provável: a linguagem em que está escrito é o hebreu.

O Manuscrito de Voynich ainda não foi decifrado, mas o autor pode ter sido descoberto

Os académicos utilizaram 380 traduções da Declaração Universal dos Direitos do Homem para treinar um programa de inteligência artificial que, depois, analisou os caracteres para perceber a origem, avança o The Independent. Greg Kondrak, que lidera a investigação, assumiu: “dizer que o texto é hebraico é o primeiro passo. O próximo é como vamos decifrá-lo”. A descoberta vem, possivelmente, confirmar a teoria, de 2017, que o autor da obra seja judeu.

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O manuscrito Voynich tem criado dores de cabeça a inúmeros investigadores. Com imagens de plantas, pessoas nuas a tomar banho e dados astronómicos, até hoje não foi possível decifrar o que diz o texto. Apesar de se saber que “cerca de 80%” das palavras são de hebraico antigo, a falta incoerência na ligação entre as palavras ainda impede uma tradução.

O “livro mais misterioso do mundo” vai ser clonado

Desde que foi descoberto, vários criptógrafos e historiadores tentaram decifrar os que diz o manuscrito Voynich, mas sem sucesso. O livro já criou mitos urbanos de se tratar de uma mensagem extraterrestre ou, simplesmente, uma fraude.