Foram detetados mais dois casos de legionela na CUF Descobertas, em Lisboa, informou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde em comunicado. Estes dois doentes têm 69 e 70 anos.

O número de doentes aumenta então para seis. As cinco mulheres e um homem “encontram-se estáveis” e estão a “evoluir positivamente”.

O hospital CUF está a contactar todos os doentes que estiveram internados entre os dias 6 e 26, para despistar eventuais casos de legionela. Já foram contactadas 160 das 800 pessoas que estiveram no internamento no referido período, tendo duas dessas pessoas sido aconselhadas a ir ao hospital, por poderem ter “alguns sintomas”, disse esta segunda-feira o diretor clínico adjunto da instituição, Paulo Gomes.

Em conferência de imprensa o responsável deu conta que continuam internadas seis pessoas, as quatro detetadas no sábado, que “estão a evoluir bem” e as duas detetadas já no domingo, que têm “um quadro de pneumonia, mas sem sinal de gravidade” e que estão “estáveis”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Paulo Gomes disse que os novos dois casos não surpreendem as autoridades do hospital, “bem como outros casos que possam vir a aparecer”, mas disse que o hospital, porque está a passar por um período de “hipervigilância”, com ajustes na desinfeção, é agora muito seguro para doentes e trabalhadores.

Durante o fim de semana, a Direção-Geral de Saúde confirmou a existência de quatro casos de Doença dos Legionários na CUF Descobertas e Paulo Gomes, diretor clínico adjunto do hospital, não excluiu a hipótese de virem a surgir novos casos. Duas das quatro doentes tinham dado entrada no hospital depois de terem estado ali internadas. As restantes eram funcionárias.

Quatro casos de legionela na CUF Descobertas em Lisboa e hospital não exclui mais casos

Segundo a Direção-Geral, as autoridades de saúde, em articulação com o Conselho de Administração da CUF Descobertas e em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, “iniciaram a necessária intervenção junto do Hospital com o objetivo de assegurar: o diagnóstico e tratamento dos doentes, o reforço da vigilância epidemiológica, o reforço da vigilância ambiental e a implementação das medidas necessárias para interromper a transmissão”.

“As medidas enunciadas estão já a ser aplicadas”, garantiu o organismo no mesmo comunicado, acrescentando que “as entidades envolvidas continuam a acompanhar a evolução da situação e a Direção-Geral da Saúde atualizará a informação sempre que necessário”.