O mercado imobiliário português registou no terceiro trimestre de 2017 a segunda maior subida homóloga entre os vários países europeus, crescendo 10% num contexto de alta generalizada do setor, informou hoje a agência de notação financeira DBRS.

Na sua ‘newsletter’ semanal “Illustrative Insights”, a DBRS refere que “a maioria dos mercados imobiliários europeus têm registado uma tendência positiva, apresentando uma “forte recuperação após o colapso dramático dos últimos dez anos”, e destaca as “subidas notáveis” na Irlanda (12%), Portugal (10%), Holanda (10%) e Espanha (7%).

Já na Suécia (mais 8%) e na Noruega (mais 2%) o mercado imobiliário registou no terceiro trimestre um abrandamento, após o “forte crescimento” que vinha recentemente apresentando, sendo a Itália o único país europeu onde o setor continua em declínio (menos 1,0%).

No Reino Unido, a DBRS aponta os desafios que se começam a apresentar ao setor imobiliário numa altura “em que ainda não se sente em pleno o impacto do ‘brexit’ [saída da União Europeia]” e num momento em que a capital, Londres, “revela os primeiros sinais de abrandamento”.

Salientando que o mercado imobiliário “desempenha um importante papel na estrutura patrimonial das famílias e no sentimento económico”, a agência de notação aponta ainda a influência da performance deste setor nas posições de titularização dos bancos e na perceção do risco de crédito.

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