Seis quartos, três casas de banho, uma sauna e 550 metros quadrados de superfície: eis a possível nova residência de Carles Puigdemont na Bélgica, pela qual vai pagar uma renda mensal de 4.400 euros. Segundo o jornal belga De Tijld, o político catalão vai deixar Bruxelas e mudar-se para Waterloo, conhecida por ser o local onde decorreu a batalha que marcou o fim do Governo dos Cem Dias e deu início à queda de Napoleão Bonaparte enquanto imperador francês.

[Veja no vídeo as imagens da mansão em Waterloo]

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Até então, de acordo com o ABC, Puigdemont encontrava-se a viver intermitentemente numa propriedade de um empresário próximo de Bart de Wever, líder do partido nacionalista N-VA, o Nova Aliança Flamenga. Agora, o político parece ter escolhido um sítio permanente para viver, decisão que é tomada pouco tempo depois do adiamento da investidura e da revelação de mensagens em que admitia o fim da luta pela independência.

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Segundo o jornal espanhol, o processo de aluguer foi gerido por um empresário amigo do político catalão. O contrato terá sido assinado na quarta-feira, dia 31 de janeiro, e obriga ao pagamento de uma caução de dois meses.

Waterloo encontra-se na província de Brabante Valão, a mais pequena do país. Esta encontra-se na região da Valónia, a parte francesa da Bélgica.

Foi lá que Napoleão Bonaparte liderou pela última vez o exército do Primeiro Império Francês, tendo sido derrotado pela Sétima Coligação, um exército liderado pela Grã-Bretanha sob comando do Duque de Wellington. Após a derrota, Napoleão voltou a Paris e, quatro dias depois da batalha, abdicou do império. A Sétima Coligação acabaria por entrar em Paris e reinstaurar a monarquia de Bourbon. Napoleão rendeu-se e foi exilado na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.

Entretanto, a Immo Dussart – a imobiliária que gere a mansão – explicou ao jornal catalão La Vanguardia que o negócio ainda não está totalmente fechado. À mesma publicação, fontes do Juntos pela Catalunha, o partido de Puigdemont, não quiseram comentar o assunto.