O presidente norte-americano ameaçou este sábado com sanções económicas os países que não aceitem acolher de volta cidadãos nacionais que tenham sido deportados pelos Estados Unidos da América.

Donald Trump garante que os Estados Unidos imporão “sanções, restrições e até o corte de ajuda financeira” a todos os países que recusam receber emigrantes deportados, entre os quais se encontram a China e Cuba.

“Se não os aceitarem, imporemos sanções a esses países. Imporemos restrições a esses países. Vão aceitá-los tão rápido que até ficam com a cabeça à roda”, disse Trump, durante uma visita aos escritórios da agência norte-americana de proteção de fronteiras e alfândegas.

Trump esclareceu como pretende obrigar os países a acolher os deportados: “Simplesmente imporemos restrições à entrada dos seus bens, e nesse caso aceitarão [acolher os deportados] em dois segundos”.

O presidente norte-americano ameaçou ainda cortar a ajuda financeira a alguns países, como forma de os convencer a acolher deportados, quase todos emigrantes indocumentados (clandestinos). O corte de ajuda financeira serviu também como ameaça aos países, que não identificou, que não impeçam a entrada de drogas na América.

A administração Trump já impôs em setembro passado algumas sanções, que consistiram fundamentalmente na restrição de vistos de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de quatro países que recusam acolher deportados: Camboja, Eritreia, Guiné e Serra Leoa.

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