As negociações entre a chanceler Angela Merkel e o SPD de Martin Shultz chegaram ao final do prazo apontado para viabilizar um Governo ainda com questões em aberto. Os principais obstáculos a um acordo entre os dois partidos mais votados na Alemanha estão nas áreas da saúde e do emprego. E as conversas prosseguem agora, em tempo de “prolongamento”.

O sociais democratas exigem regras mais exigentes para os contratos de trabalho temporário e também não há ainda entendimento sobre a revisão da remuneração dos médicos. Regulamentação das rendas, políticas públicas de habitação e a expansão da banda larga, são matérias onde já existe consenso.

“Estamos determinados em reuniões ao mais alto nível onde estamos a debater os temas que ainda dividem os dois partidos”, afirmou Lars Klingbeil, o secretário-geral do SPD. As conversas vão ser retomadas esta segunda-feira. A líder da CDU e atual chanceler alemã já tinha afirmado que ia para as conversas de boa fé, mas com a expetativa de que ainda faltavam horas duras de negociação. Também o presidente do SPD, Martin Schultz tinha sinalizado no início de domingo que os dois partidos deviam precisar de um “prolongamento” para fechar um acordo.

O impasse político na Alemanha, a maior economia da zona euro, mantém-se quatro meses depois dos resultados inconclusivos das eleições legislativas que deram a vitória à CDU, mas sem maioria.

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