Quem tem um jogador como Alex Telles, que parece ser capaz de colocar a bola com o pé onde muitos não fazem com a mão, arrisca-se a ter várias oportunidades de golo criadas através dos corredores laterais. Frente ao Sp. Braga, esse foi um fator que desequilibrou por completo a balança a favor do FC Porto, num encontro que colocou de novo os dragões na liderança do Campeonato, esperando agora o que faz este domingo o Sporting no Estoril.

Passa Alex. Agora sou eu Alex. Joga para mim Alex (a crónica do FC Porto-Sp. Braga)

Em vésperas de clássico com os leões, a contar para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, os dragões tiveram, literalmente, a cabeça necessária para somarem mais um triunfo, naquela que foi apenas a segunda partida desde 2013 em que conseguiram marcar três ou mais golos através do jogo aéreo. Outra curiosidade: a outra vez em que isso aconteceu, em 2017 com o Rio Ave, Alex Telles também fizera três assistências.

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Com mais três golos de cabeça, os comandados de Sérgio Conceição passaram a ser a equipa do Campeonato com mais rendimento através do jogo aéreo com 11 golos, mais um do que o Sporting e mais três do que o Sp. Braga. Em paralelo, confirmaram a boa rentabilidade nos lances de estratégia: 30% dos golos apontados pelos azuis e brancos na presente temporada foram apontados na sequência de bolas paradas.

No dia em que Aboubakar quebrou a pior série da época sem marcar (quatro jogos), que Reyes confirmou a propensão para marcar após cantos e que Sérgio Oliveira voltou a festejar um ano e meio depois, o FC Porto confirmou a tendência goleadora que andava perdida nos últimos jogos (como na meia-final da Taça da Liga com o Sporting ou o encontro a meio da semana em Moreira de Cónegos para o Campeonato): é a equipa nacional com melhor média de golos, num total de 85 em 34 jogos, valor que aumenta exponencialmente nos jogos em casa.