Não é o melhor do mercado mas é raro, segundo o El Español. Poucos têm acesso a ele porque são muito caros. Mas na Coreia do Norte, também existe um smartphone — o Arirang 151 — com um sistema operacional — o Android KitKat 4.4.2.

Permite o acesso a dados móveis mas não a wi-fi — algo que não seria útil visto que não há rede wi-fi na Coreia do Norte. Nem bluetooth. Aliás, não é possível transferir ficheiros de um telemóvel para um outro. Só é possível transferi-los para um computador. O objetivo é evitar a transferência de dados de visitantes do país para a população norte-coreana. Para cada smartphone, só há um cartão SIM. Na tentativa de inserir outro, o telemóvel desliga.

Traz várias aplicações já pré-instaladas e 500 megabytes de um vídeo promocional de mais do que cinco minutos do próprio telemóvel. Mesmo assim, tem 4 gigabytes de armazenamento interno.

O telemóvel permite aos utilizadores uma opção de bloqueio mas que na verdade é apenas uma maneira de detetar cidadãos contra o regime. Apesar de se poder introduzir um código de quatro dígitos que permite bloquear algumas aplicações, mensagens e contactos, isso não é mais do que uma falsa sensação de privacidade. É que o regime norte-coreano pode ter acesso a mensagens, caso existam suspeitas de haver conversas que vão para além das normas do regime.

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