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Valkyrie vai ser pintado com tinta vinda da Lua
Este artigo tem mais de 5 anos
À procura de uma pintura digna de um desportivo, que mais parece uma nave espacial, a Aston Martin decidiu 'sair' do nosso planeta para produzir uma tinta de outro mundo. E achou-a na Lua.
Basta olhar para ele. O Valkyrie é – ou será, quando estiver à venda em 2019 – o superdesportivo mais eficaz e rápido, tanto em aceleração como na mais retorcida das pistas, ou estradas de montanha. Nascido da pena de Adrian Newey, o mago da Fórmula 1, o mais exuberante dos Aston Martin promete ser potente, muito leve e extremamente aerodinâmico, conseguindo circular “colado” ao solo sem necessitar de asas atrás e “lábios” à frente, que lhe retiram velocidade em recta.
O mais desportivo dos Aston Martin já está 95% definido, segundo o seu fabricante, e vai estar equipado com um motor com 6,5 litros e 12 cilindros em V, desenvolvido pela Cosworth. Esta unidade atmosférica está associada a um motor eléctrico, o que lhe assegura um total de 1.130 cv, valor ainda mais impressionante se considerarmos que o peso do conjunto não irá ultrapassar 1.030 kg. A tracção será exclusivamente traseira, com a Aston Martin a garantir que o Valkyrie pode não ser o superdesportivo mais possante no início das voltas cronometradas, mas será certamente um dos mais potentes a meio, uma vez que depende menos do que alguns concorrentes da componente eléctrica, numa clara alusão ao superdesportivo da Mercedes AMG, cujo motor a gasolina se fica pelos 760 cv.
Com um aspecto de nave espacial, o Valkyrie vai ver produzidas apenas 150 unidades para serem utilizadas em estrada – a que se juntam outras 25 exclusivamente para competição –, todas elas tão exuberantes quanto o seu preço parece indicar (cerca de 2,6 milhões de euros antes de impostos e dependendo das especificações impostas pelos clientes). Todos os superdesportivos desenvolvidos pela Aston Martin e a equipa de F1 da Red Bull já têm dono, sendo que um deles se destina a Kris Singh, dono de uma garagem com um recheio invejável.
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Este empresário índio-americano residente na Forida, que gere o fundo Tequesta Investments, decidiu que o Valkyrie, já que exibe umas linhas do outro mundo, deveria ser igualmente pintado com uma tinta concebida fora do nosso planeta. Vai daí, solicitou à Aston Martin que pintasse o seu superdesportivo de vermelho lunar, uma cor que é efectivamente vermelha e que, tal como o seu nome indica, está coberta por poeira lunar.
É claro que o pintor não deu um saltinho ao satélite terrestre, presumivelmente nas horas do expediente, em busca do valioso pó da Lua. Nada disso. A Aston Martin adquiriu um pedaço de rocha lunar e transformou-a em poeira que, uma vez junta à tinta, dá origem à mais espacial das decorações para automóvel. Só esperamos que tenham guardado um bocado da rocha, pois um destes dias, quando Singh tiver a infelicidade de dar um toque e amarfanhar um guarda-lamas, é bom que consigam reproduzir fielmente o Lunar Red.
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