O Estádio da Luz foi alvo de buscas por uma equipa de investigadores do crime económico da Polícia Judiciária, no passado dia 30 de janeiro, avança a revista Sábado. As buscas ao Benfica aconteceram no mesmo dia em que decorreram as buscas relacionadas com a Operação Lex e foram realizadas por uma equipa que tinha um mandado de busca e apreensão relacionado com o chamado “caso dos emails” do Benfica.

As instalações do Benfica já tinham sido alvo de buscas no passado dia 19 de outubro, realizadas no âmbito do mesmo caso. A juíza do Tribunal de Instrução Criminal autorizou as buscas por considerar que existiam “novos elementos probatórios” que “adensavam as suspeitas” da prática de alegados crimes de corrupção desportiva ativa e passiva. Estas buscas foram feitas na sequência de denúncias do diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, que acusou o Benfica de influenciar o setor da arbitragem. As denúncias vieram fundamentadas com a apresentação, pelo diretor de comunicação, de emails de Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira.

No final de janeiro, o Ministério Público juntou ao “caso dos emails” o dos “vouchers” — que se refere às declarações do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho sobre ofertas do Benfica a equipas de arbitragem em todos os jogos. Segundo o presidente do clube, estas ofertas poderiam atingir um valor global de cerca de 250 mil euros por época.

Caso dos emails. FC Porto “descodifica” a teia do poder, os hotéis e as ligações às claques

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