A adega da Herdade do Freixo, que facilmente faz lembrar um Guggenheim subterrâneo, venceu o prémio “Edifício do Ano 2018” da ArchDaily, na categoria de Arquitetura Industrial. A adega desenhada pelo arquiteto Frederico Valsassina é um dos 15 edifícios com a mesma distinção, embora em diferentes categorias, resultado de uma votação deixada a cargo de quase 100.000 leitores da publicação, que durante as últimas duas semanas escolheram as obras arquitetónicas de que mais gostaram.

Inaugurada em 2016, a adega subterrânea desenrola-se em espiral até atingir os 40 metros de profundidade — quando as uvas da vinha plantada sobre os seus três pisos crescerem, ninguém a conseguirá distinguir na paisagem. A adega de design está inserida numa propriedade tipicamente alentejana, que se estende ao longo de 300 hectares. A herdade está situada entre a Serra D’Ossa e Évora, no concelho do Redondo, e foi buscar ao nome à Aldeia do Freixo.

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Do momento da idealização à sua finalização passaram-se 10 anos. Tudo foi pensado ao pormenor e em nome do vinho — a estrutura da adega e os materiais usados na sua construção contribuem para a redução das amplitudes térmicas durante o ano, sendo que a arquitetura do edifício permite a descida das uvas tintas para os lagares, sem pressões nem bombagens.

Por trás de um bom vinho, há sempre uma grande adega

A adega serpenteante pode ser visitada de terça a sábado, às 11h30 e às 15h30, a partir de 6,50 euros por pessoa (tel.: 266 094 830).