Quem nunca viu uma conta de Facebook cujo nome é, por exemplo, “Paulo e Célia Silva” ou “Inácio e Sílvia Fonseca Ferreira” que atire a primeira pedra — estes casalinhos unificados não vasculham, por razões óbvias, as redes sociais do parceiro.

Pondo a vergonha alheia de parte, saiba que, segundo um relatório da Kaspersky e da Toluna, um em cada três utilizadores consultados admite espiar os parceiros online. Isto nas relações mais “estáveis” — nas que são de desconfiança e, portanto, instáveis, metade dos utilizadores admite ter uma costela de “KGB” amoroso.

Lê-se também no relatório de segurança online que “os casais infelizes são mais propensos a pensar (31%) que a sua privacidade se encontra em risco, isto em comparação com aqueles (15%) em relações mais felizes”. São precisamente os casais menos felizes que pretendem manter privadas algumas das suas atividades: 76% em oposição a 54% dos entrevistados em relações “satisfatórias”. “Entr,e os principais temas ocultados estão as mensagens enviadas a outras pessoas, os gastos pessoais, alguns arquivos pessoais e os sites visitados”, escrevem a Kaspersky e a Toluna.

A privacidade e as atividades online são também motivo de desavença nos casais: um terço já discutiu após um dos parceiros ter visto algo que o outro não pretendia ter partilhado. O facto de metade dos casais partilhar as palavras-passe e pins dos seus dispositivos, e um em cada quatro utilizadores ter as suas contas guardadas nos dispositivos dos parceiros, não ajuda nada.

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