O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu esta segunda-feira em baixa a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) para os 1,0% em janeiro, uma décima abaixo da estimativa rápida avançada no final do mês passado.

De acordo com o INE, a taxa definitiva apurada foi inferior em 0,5 pontos percentuais à do mês anterior e 1,1% face ao mês homólogo de 2017.

Por classes de despesa e face ao mês precedente, o INE destaca os aumentos das taxas de variação homóloga das comunicações e nas bebidas alcoólicas e tabaco, com 0,6% e 2,3%, respetivamente (0,1% e 2,0% no mês anterior).

Em sentido oposto, assinala-se a redução da taxa de variação homóloga da classe do vestuário e calçado e dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, com -4,7% e 1,4%, respetivamente (-3,4% e 2,3% no mês anterior).

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O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 0,9%, valor inferior em 0,3 pontos percentuais ao registado em dezembro de 2017.

A variação mensal do IPC foi -1,0% (nula no mês precedente e -0,6% em janeiro de 2017).

A variação média dos últimos doze meses, por sua vez, fixou-se em 1,3%, taxa inferior em 0,1 pontos percentuais à registada no mês anterior.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação homóloga de 1,1%, inferior em 0,5 pontos percentuais à do mês anterior e inferior em 0,2 pontos percentuais à estimativa do Eurostat para a área do euro (em dezembro, a variação homóloga do IHPC português foi superior em 0,2 pontos percentuais à da área do euro).

O IHPC registou uma variação mensal de -1,2% (-0,2% no mês anterior e -0,7% em janeiro de 2017) e uma variação média dos últimos doze meses de 1,5% (1,6% em dezembro).