Sean Riley (ou Afonso Rodrigues), o vocalista e guitarrista da banda portuguesa Sean Riley & the Slowriders, lança em Abril o seu primeiro álbum a solo e vai antecipá-lo ao vivo de 22 de Fevereiro a 29 de Março. O músico irá assegurar a primeira parte dos concertos de The Legendary Tigerman (Paulo Furtado), em digressão nacional de apresentação do novo álbum do último, Misfit (editado em janeiro).

Lisboa (Lux Frágil, 22/2), Porto (Hard Club, 2/3), Arcos de Valdevez (S0ns de Vez, 9/3), Aveiro (Teatro Aveirense, 10/3), Évora (Galeria Resende, 15/3), Castelo Branco (Teatro Avenida, 16/3), Alcobaça (teatro local, 17/3), Tondela (ACERT, 23/3), Braga (Theatro Circo, 24/3) e Coimbra (TAGV, 29/3) são as cidades que vão acolher os concertos. A compra de bilhetes para os espetáculos inclui o álbum MISFIT Touring Edition, uma edição especial com o CD e temas acústicos gravados por The Legendary Tigerman na América.

[Fix of Rock’n’Roll, single do último trabalho de P.F.]

O primeiro álbum de Sean Riley a solo já tem título: California. É um disco acústico, gravado no estado norte-americano homónimo (em Los Angeles, Carmel By The Sea, São Francisco e no Rancho de La Luna, em Joshua Tree) e produzido por The Legendary Tigerman. Terá edição em vinil e digital e chega às lojas a 13 de Abril. Num texto enviado à imprensa, Paulo Furtado contextualiza os detalhes que deram origem ao disco:

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Musicbox, três de Dezembro de 2015, concerto de Josh T. Pearson no Musicbox. Afonso Rodrigues aka Sean Riley assegura a primeira parte, munido de uma guitarra acústica. Os dois concertos tocam-me como há muito tempo nada na música me tocava. Fala-se numa tour juntos, que seria perfeito, bebe-se uns copos, surge uma faísca de algo, ‘porque não gravas um disco acústico, Afonso?’. Em 2012 tínhamos pensado nisso, tinha proposto ao Afonso que o fizéssemos em minha casa, sem stress nem pressão, entre copos de vinho. De volta ao final de 2015, noite no 49. Ocorre-me outra coisa. Já tinha decidido gravar MISFIT na América, no Rancho de La Luna.

Paulo — Afonso, podias ir lá ter, gravamos lá uma primeira e depois seguimos de carro pela Califórnia fora, gravamos uma música em cada quarto de hotel, eu tenho os micros e material para isso, é simples. Bora fazer isso? Vai ser bom demais, takes ao vivo, só tu e uma acústica. Bora?
Afonso — Deixa ver, bro, isso era íncrivel…

E o resto da história o Afonso poderá contar-vos. California é um belíssimo disco que nasce de um grande amor que eu tenho à música e poesia do Afonso, e de uma amizade que vai de aqui a Tijuana e volta, um milhão de vezes. Oiçam-no, é bonito demais.”