A Câmara Municipal de Lisboa prevê investir 180 mil euros, como comparticipação financeira, na terceira edição da ARCOlisboa – Feira Internacional de Arte Contemporânea, segundo proposta a discutir na reunião do executivo, a que a agência Lusa teve acesso.

A proposta da vereadora da Cultura de Lisboa, Catarina Vaz Pinto (PS), será discutida na reunião privada do executivo da capital, que decorrerá na sexta-feira, e contempla também a celebração de um protocolo, entre a Câmara e a Feira de Madrid (IFEMA – Institucion Ferial de Madrid), que enquadra a organização da Feira Internacional de Arte Contemporânea, na capital portuguesa, até 2020.

A terceira edição da ARCOlisboa vai realizar-se de 17 a 20 de maio de 2018, de novo na Cordoaria Nacional, com cerca de 50 galerias internacionais de arte contemporânea.

Na proposta, Catarina Vaz Pinto defende que “é função do município de Lisboa promover e apoiar a realização de atividades de interesse municipal, de natureza cultural, histórica, lúdica e artística, bem como a dinamização do espaço público, colocando-o ao serviço da cidade de Lisboa e dos interesses dos seus munícipes”.

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O documento refere que é também da competência da Câmara “apoiar entidades e organismos legalmente existentes, com vista a promover o município e as mais variadas áreas e agentes culturais, de modo a dinamizar a oferta cultural da cidade”.

O protocolo anexo à proposta “estabelece os termos e as condições da cooperação entre o Município de Lisboa e o IFEMA, para efeitos de organização, promoção e concretização da Feira Internacional de Arte Contemporânea — ARCO Lisboa, a realizar na cidade de Lisboa nos anos de 2018, 2019 e 2020”.

No texto, Lisboa compromete-se a apoiar a produção do evento, nomeadamente através da sua divulgação, bem como a disponibilizar “todos os meios logísticos, técnicos e humanos necessários” para a sua “realização e promoção”.

Já ao IFEMA compete, entre outros, “dirigir a organização da ARCOlisboa” e “angariar apoios institucionais e patrocínios necessários à viabilização de cada iniciativa”.

O protocolo observa também que “a comparticipação financeira, bem como o respetivo modo e prazo de pagamento, respeitantes aos anos de 2019 e 2020 serão ulteriormente avaliadas e definidas, através de adenda” a este documento.

A ARCOlisboa, que também irá anunciar a programação artística e cultural na cidade, como nas edições anteriores, vai contar com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural e da Fundação EDP — Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia.

A segunda edição da ARCOlisboa recebeu cerca de dez mil visitantes em quatro dias, em maio do ano passado, e contou com 58 galerias, 23 delas portuguesas.