Sergio Marchionne, um dos CEO que mais frequentemente contesta os carros eléctricos e que até chegou a jurar que a Ferrari nunca iria por esse caminho, perdeu a cabeça durante o Salão de Detroit. Mas, ao contra-atacar, revelou mais do que gostaria.

Em pleno certame americano, ainda por cima na cidade berço da indústria automóvel americana, o “mago” italiano que salvou a Fiat com a compra do grupo Chrysler foi questionado por um jornalista local sobre o que pensava do facto de o Tesla Model S P100D ser mais rápido em aceleração do que o seu melhor Ferrari. Ao que Marchionne respondeu assegurando que, se um dia existir um superdesportivo eléctrico, ele será produzido pela Ferrari.

Ainda enervado pela ousadia da pergunta, comparando uma berlina eléctrica pacata, mas muito rápida, com os seus fogosos Ferrari, Sergio não resistiu ao segundo “ataque”, quando um outro jornalista teve a audácia de confrontar o “Il Capo” com a existência de um superdesportivo eléctrico, pois o Rimac Concept One já reúne todas as condições para ser considerado um desportivo do outro mundo. E é 100% movido a electricidade. Foi aí que Marchionne se ‘passou’ e admitiu: “Quando a Ferrari avançar para um desportivo eléctrico, vai garantir que esse modelo respeita a herança do emblema, em termos de sonoridade e de comportamento.” E aqui surge a parte mais alarmante da revelação: como é que ele vai conseguir anular o peso das baterias e a completa ausência de ruído que caracterizam os carros eléctricos?

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