Um total de 172 pessoas morreram de listeriose nos últimos 13 meses na África do Sul, que enfrenta a pior epidemia deste tipo de que há registo, de acordo com um relatório divulgado esta quinta-feira pelo Governo.

Desde janeiro de 2017, foram confirmados na África do Sul 915 casos da doença desta doença infecciosa, que é transmitida com maior frequência aos seres humanos através de alimentos contaminados.

Do total de pessoas infetadas, 172 morreram, no pior surto de listeriose já relatado no mundo, de acordo com as Nações Unidas.

“A fonte da epidemia ainda não foi determinada”, afirmou o Governo sul-africano num comunicado, acrescentando que a maioria dos casos foi registada nas áreas de Joanesburgo e Pretória.

As autoridades sul-africanas pediram à população que respeite as regras de higiene (lavagem regular das mãos, cozimento a alta temperatura dos alimentos, entre outras), apelando às pessoas a “não entrarem em pânico desnecessariamente”.

A listeriose é uma infeção bacteriana provocada pelo bacilo ‘listeria monocytogenes’ e figura entre as zoonoses — doenças transmitidas de animais para humanos — mais perigosas. Geralmente causa febre, vómitos e diarreia e é tratada com antibióticos.

Os indivíduos mais suscetíveis, como idosos, recém-nascidos, mulheres grávidas ou pacientes com sistema imunitário enfraquecido, estão mais expostos às complicações, incluindo a meningites e septicemias.

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