Os fundadores da SkinSoul e da Mov.e venceram o Portugal Global Impact Challenge (GIC), iniciativa promovida pela Singularity University em parceria com a Beta-i, a Câmara Municipal de Cascais e a Nova School of Business & Economics. Agora, os cinco portugueses que compõem as duas equipas vão poder participar num programa de aceleração de 10 semanas num centro de investigação da NASA, em Silicon Valley, nos Estados Unidos.

Sofia da Rocha e Pedro Basto venceram com o projeto SkinSoul, uma app que incorpora inteligência artificial para reduzir o tempo de diagnóstico de cancro de pele. Já Pedro Silva, Pedro Garcia e José Toscano venceram com o projeto Mov.e, com o qual querem transformar digitalmente o contrato de eletricidade, permitindo que os consumidores tenham acesso à mesma a qualquer momento, lugar, com segurança e privacidade e a um custo competitivo, devido à tecnologia blockchain (protocolo que permite transações sem intermediário na Internet).

Concorreram ao Global Impact Challenge 73 projetos diferentes e reuniram-se na tarde desta segunda-feira em Cascais, os oito finalistas. Os vencedores vão participar num programa de 10 semanas com a equipa da Singularity University no SU Ventures Incubator Program, situado no NASA Ames Research Center, em Silicon Valley (EUA).

O objectivo do concurso é potencializar inovações disruptivas que ajudem a resolver os maiores problemas da atualidade nas áreas da energia, ambiente, alimentação, abrigo, espaço, água, desastres naturais, organização, saúde, educação, prosperidade e segurança.

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Cascais vai receber SingularityU Portugal Summit

Cascais vai receber de 8 a 9 de Outubro o SingularityU Portugal Summit, evento que vai trazer líderes internacionais e figuras da ciência, tecnologia e inovação ao Grande Auditório do novo Campus da NovaSBE, em Carcavelos. Os líderes internacionais de várias áreas vão estar em Cascais para discutir, entre outros tópicos, o rápido avanço das tecnologias e o impacto que vão ter na indústria, negócios e economia global.

Rob Nail, presidente da Singularity University, explica que “os participantes podem contar com dois  dias intensos para aprenderem a olhar o mundo de forma diferente. As discussões serão centradas em temas específicos que vão ter impacto no país e nas suas organizações nos próximos 10, 20 anos. Estes temas são transversais a várias áreas, e relevantes para o desenvolvimento económico de Portugal, incluindo a indústria comércio, retalho, mercados financeiros, energia, saúde,
mar, educação, ramo alimentar, ambiente, serviços, transporte ou planeamento urbano”.

Os tópicos que vão ser discutidos no SingularityU Portugal Summit vão da inteligência artificial à biotecnologia, passando pelas cidades inteligentes, a nanotecnologia, a robótica, a conectividade, a Internet das coisas, a produção 3D digital, a energia, a medicina do futuro, tecnologia blockchain ou o futuro do trabalho.